A Modernidade Em Um Julgamento Sem Fim

Código: 493608 Marca:
Ops! Esse produto encontra-se indisponível.
Deixe seu e-mail que avisaremos quando chegar.



A modernidade em um julgamento sem fim reúne artigos do polêmico filósofo conservador e marxista revisionista Leszek Kolakowski.

 

O que é moderno ou o que é ser moderno? “A […] ambiguidade assombra a própria palavra moderno. Em alemão a palavra significa tanto ‘moderno’ quanto ‘na moda’, enquanto na língua inglesa e outras […] distinguem os dois significados.” Essa ideia ou palavra, que tem tanto peso cultural, é o ponto inicial das reflexões reunidas em A modernidade em um julgamento sem fim, composto por 23 ensaios do filósofo e historiador polonês Leszek Kolakowski.
Os trabalhos selecionados pelo próprio autor foram escritos entre os anos de 1973 e 1986, e reúnem de maneira exemplar os principais pensamentos dessa figura controversa que, na década de 1960, posicionou-se contra o stalinismo e, por defender uma linha mais humanizada do marxismo, foi expulso do Partido Comunista Polonês.
Compartilhando da tradição do “incômodo”, Kolakowski pergunta-se largamente em diferentes perspectivas: “o que há de errado com Deus? Com a democracia? Com o socialismo? Com a arte? Com o sexo? Com a família? Com o crescimento econômico? Parecemos viver com a sensação de uma crise generalizada, incapazes, no entanto, de identificar claramente suas causas.” As grandes questões individuais e coletivas misturam-se, e o autor se posiciona: seguimos dando respostas simplórias a perguntas profundas. Mas como podemos, então, refazê-las ou encará-las com profundidade?

A modernidade em um julgamento sem fim revela-se um poderoso compilado de indagações humanas, mas também um importante documento para a posterioridade e para o agora. Publicado originalmente em 1990, este livro reflete os caminhos ocidentais do século XX como quem olha para si, com propósito de, no século XXI, se tornar mais íntegro. Munido de percepções profundas, apenas como os clássicos podem ser, Kolakowski permanece relevante. Afinal, neste nosso século, “ser moderno” ainda está “na moda”.



Leszek Kolakowski (Radom/Polônia, 1927 – Oxford/Inglaterra, 2009), renomado filósofo e historiador, estudou filosofia e doutorou-se na Universidade de Varsóvia, tornando-se, posteriormente, professor e diretor do departamento de história da filosofia da mesma universidade. Comunista desde a juventude, rompeu com o stalinismo por não concordar com práticas totalitárias e passou a defender uma interpretação humanista de Marx. Por isso, foi expulso da universidade e do Partido Comunista Polonês. No entanto, recebeu convites para dar aulas em diversas universidades, entre elas Yale, Califórnia e Chicago. Em 1970, tornou-se senior research fellow no All Souls College, em Oxford.
Reverenciado na Polônia não apenas como filósofo e historiador das ideias, mas também como um ícone para os oponentes do comunismo, Kolakowski ganhou vários prêmios importantes, entre eles o Prêmio Jerusalém para a Liberdade do Indivíduo na Sociedade e o John W. Kludge de Ciências Humanas. Reconhecido por fazer análises críticas do pensamento marxista, especialmente em sua elogiada obra em três volumes As principais correntes do marxismo, é autor de vários livros sobre filosofia, religião e história intelectual. Publicou pela Civilização Brasileira Sobre o que nos perguntam os grandes filósofos, em três volumes.
Sobre o autor(a)

Rezende, Renato

Renato Rezende é teórico da arte e curador independente, mestre e doutor em Arte e Cultura Contemporânea pelo Instituto de Artes da UERJ. É autor de "Coletivos" (com Felipe Scovino, 2010), "No contemporâneo: arte e escritura expandidas" (com Roberto Corrêa dos Santos, 2011), "Experiência e arte contemporânea" (com Ana Kiffer, 2012), "Poesia e videoarte" (com Katia Maciel, 2012), "Conversas com curadores e críticos de arte" (com Guilherme Bueno, 2013), "Poesia brasileira contemporânea – crítica e política" (2014), "Flávio de Carvalho" (com Ana Maria Maia, 2015), "Trauma / arte contemporânea brasileira" (com Juliana de Moraes Monteiro, 2020) e "Poesia neoconcreta" (com Sergio Cohn e Luiz Guilherme Barbosa, 2021), entre outros. Entre suas curadorias mais importantes estão "Artevismo hoje" (MESA, 2015), "Glossário dos nomes próprios" (Alex Cerveny, 2015), "Cassino" (Heleno Bernardi, 2017) e "Flávio de Carvalho expedicionário" (com Amanda Bonan, 2018). Em parceria com Dirk Vollenbroich assinou as intervenções urbanas "My heart in rio" (Oi Futuro de Ipanema, 2011) e S.O.S. Poesia (MAR — Museu de Arte do Rio, 2015, curadoria de Paulo Herkenhoff e Clarissa Diniz).
ISBN 9788520011607
Autores Kolakowski, Leszek (Autor) ; Rezende, Renato (Tradutor)
Editora Civilização Brasileira
Idioma Português
Edição 1
Ano de edição 2021
Páginas 322
Acabamento Brochura
Dimensões 23,00 X 15,50

Produtos relacionados

Sobre a loja

Myre Livraria, sua livraria online especializada em importação e revenda de livros nacionais e internacionais. Oferecemos uma vasta seleção de materiais didáticos de alta qualidade para aprender inglês, espanhol, francês, alemão e muito mais. Aproveite preços competitivos e entrega rápida em todo o Brasil

Pague com
  • Pagali
  • Pix
Selos

Myre Editora Ltda. - CNPJ: 50.295.718/0001-20 © Todos os direitos reservados. 2025


Para continuar, informe seu e-mail

Utilizamos cookies para que você tenha a melhor experiência em nosso site. Para saber mais acesse nossa página de Política de Privacidade