“Uma ode ao silêncio.”Libération “– Faz dez anos que estou atrás de um animal que vive nos altiplanos, no Tibete [...]. Para vê-lo, é necessária uma longa aproximação. Volto para lá no inverno, venha comigo.– Que animal?– A pantera das neves – ele disse.– Pensei que estivesse extinta.– É o que ela nos faz acreditar.”Fenômeno de vendas nas livrarias francesas, A pantera das neves é a obra-prima de um mestre. Um dos mais conhecidos e respeitados escritores de livros de viagens, Sylvain Tesson relata aqui as expedições realizadas na companhia de Vincent Munier, célebre fotógrafo de animais e amigo, em busca da raríssima pantera das neves, espécie hoje contada aos poucos milhares e ameaçada de extinção. O resultado é um texto universal, prazeroso de se ler, repleto de reflexões sobre o estado das coisas e a natureza humana, que conquistará todos os leitores. 1) Fenômeno nas livrarias europeias; só na França, este livro vendeu mais de 500 mil exemplares e recebeu abundantes críticas positivas. Mereceu também o prestigioso Prêmio Renaudot em 2019.2) Mescla o relato de uma expedição aos altiplanos tibetanos em busca da pantera das neves - talvez o felino mais raro e menos avistado pelos humanos de todo o mundo - com profundas reflexões sobre temas universais, como a vida, a humanidade e o futuro do planeta.3) Além de discorrer sobre a aventura de uma expedição sob frio extremo e altas altitudes, propõe reflexões sobre o lugar da natureza e da vida selvagem no mundo moderno e também sobre o luto - o autor relata como a expedição atrás da pantera acabou sendo uma ocasião para a realização do luto por sua mãe, recentemente falecida, e de um luto amoroso.4) Obra sui generis, que agradará a leitores de não ficção narrativa, de relatos de viagem, de ensaios sobre vida selvagem e de literatura francesa.5) Este é o segundo livro do autor publicado no Brasil, depois de Um verão com Homero (L&PM, 2019). Sylvain Tesson é geógrafo de formação e viajante inveterado por vocação. Seus livros, que mesclam relatos de viagem com reflexões sobre a vida, numa prosa límpida, elegante e fluida, são best-sellers internacionais. 6) Ideal para fãs de Paul Theroux, Heinrich Harrer (autor de Sete anos no Tibete) e Amyr Klink.7) Alguns trechos: “Definição do homem: criatura mais próspera da história do mundo vivo. Enquanto espécie, nada o ameaça: ele desbrava, constrói, se dissemina. Depois de se espalhar, ele se empilha. Suas cidades sobem aos céus.” “Ontem, o homem apareceu [...]. Seu córtex lhe conferiu uma capacidade inédita: levar ao mais alto grau a capacidade de destruir o que não fosse ele mesmo, lamentando-se de ser capaz de fazê-lo. À dor somava-se a lucidez. O perfeito horror.” “[...] pensei comigo mesmo que era uma pena usarmos a palavra caçador para designar o homem que estripava um mamute com um golpe de lança e o senhor de queixo duplo que atirava seus chumbinhos num faisão obeso, entre doses de conhaque e queijo. O uso de uma palavra similar para qualificar opostos aumenta os males do mundo.
Sobre o autor(a)
Pinheiro Machado, Ivan
Capa: Ivan Pinheiro Machado sobre a pintura “Retrato de Dante” (1495), Sandro Boticelli 47 x 57 cm, têmpera sobre madeira. Coleção particular, Genebra, Suiça. |