Da escritora consagrada Adriana Lunardi, vencedora dos prêmios Açorianos, Biblioteca Nacional para Obras em Andamento, Fumproarte e Icatú de Artes, Contos céticos nasce como uma ode à literatura e suas expansões artísticas.
A escrita de Adriana Lunardi traz uma astúcia que nos coloca, sempre de repente, na companhia das belezas imperfeitas que decorrem da tragédia cotidiana – a¬li, de onde não se pode fugir, o deleite e desespero de coexistir; ali, quando há sempre um eu, um outro.
Desconfiados e a seu lado, acompanhamos um estrangeiro na praia, criamos personagens, perdemos o ar por completo em uma pandemia, e a visão, na velhice. Em seus nove contos e uma nota do destino, conhecemos crianças erráticas, idosos mais erráticos ainda, escritores vaidosos e autoflagelados, e vislumbramos o que chamam de ‘loucura que acomete gênios e artistas’, mas sequer chegamos perto de tocá-la – é impossível. Olhamos no olho do mistério porque, em Contos céticos, não há quarta parede diante do luto, das últimas imagens que se tem de alguém. Tudo pode ser maculado. Uma criança, a literatura, Paris.
Mas o que torna Contos céticos uma coletânea excepcional são as imagens extraordinárias que Lunardi é capaz de criar a partir de elementos triviais da existência. Sua narrativa fascinante não vem apenas de uma habilidade magistral, mas de sua uma profunda intimidade com a palavra. O fio condutor que atravessa os contos deste livro não se estica e não se pretende linear, prefere antes partir-se e buscar o remendo, fazer nós e novelos; sua natureza, no entanto, é inequívoca, e diz: estou aqui para fazer literatura.
“Nestes contos, Adriana Lunardi – distante de modismos e dona de um teto todo seu na literatura brasileira – faz da dúvida e da ironia instrumentos para vasculhar uma realidade que glossários, fármacos ou truques diversos já não parecem mais capaz de manejar. Afiada, ela nos confronta com o nosso ridículo, mas também revela o que temos de belo quando as luzes diminuem e a afetação se cansa: salva-se, então, ‘um quê de ternura, um arrepio de poema’.” - Adriana Lisboa
Adriana Lunardi é autora de Vésperas (2002), Corpo estranho (2006) e A vendedora de fósforos (2011). Foi publicada na França, Portugal e Argentina, entre outros países. Recebeu os prêmios Açorianos, Biblioteca Nacional para Obras em Andamento, Fumproarte e Icatú de Artes. É coautora do seriado de TV Ilha de Ferro (Globo, 2019). Nasceu em Santa Catarina e vive no Rio de Janeiro.
Adriana Lunardi nasceu em Xaxim (SC), em 1964, e é formada em comunicação social. Seu primeiro livro, As meninas da Torre Helsinque, é de 1996. Por ele, recebeu os prêmios Fumproarte e Açorianos, este nas categorias de autor-revelação e melhor livro de contos. Em 2000, foi contemplada com a bolsa para escritores da Biblioteca Nacional, o que resultou em seu segundo livro de contos, Vésperas, publicado em 2002 e traduzido para o francês, espanhol e croata. Ela também é editora de textos e roteirista de TV – atualmente, escreve no Expedições, programa exibido pela TV Cultura e pela TVE. Adriana Lunardi mora no Rio de Janeiro (RJ) e é casada com o também escritor Max Mallmann. |
ISBN | 9788501921246 |
Autor(a) | Lunardi, Adriana (Autor) |
Editora | Record |
Idioma | Português |
Grade curricular | Ensino Fundamental II |
Faixa etária | Adolescentes (11-14) |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2024 |
Páginas | 160 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 20,50 X 13,50 |
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