Autora integrante da diáspora iraniana, Bahiyyih Nakhjavani exerce importante papel decifrando assimilações e experiências das comunidades exiladas por meio de seus livros. Nascida no Irã, mas criada fora do país, foi professora e atualmente escreve ensaios e romances. Sua obra é inspirada na cultura, história e personalidade iranianas, o que demonstra engajamento com as questões de sua terra natal.A autora também passou pelos Estados Unidos, Chipre, França e Uganda, país da sua primeira infância e escolhido por seus pais para professar a fé Baha’i, uma religião de princípios islâmicos que na época crescia no mundo. A escritora manifesta essa religiosidade, herança dos avós, até hoje.Para ela, foi excitante perceber que os conceitos de relatividade, continuidade e da natureza progressiva da verdade religiosa, pilares da filosofia Baha’i, encontravam-se em seu primeiro romance, que viria a se tornar um best-seller internacional, com o qual Nakhjavani conquistou a atenção da crítica mundial e foi publicado em diversos idiomas. Esse romance se intitula O alforje, originalmente escrito em inglês, cuja tradução em português chega ao Brasil pela primeira vez.Escrita com uma linguagem sensorial e poética, a obra de Nakhjavani apresenta diversas referências, sendo duas constantemente lembradas pela crítica literária. Uma delas é o livro Os contos de Cantuária, escrito no século 14 por Geoffrey Chaucer e uma das obras responsáveis pela consolidação do inglês como língua literária, composto por um conjunto de histórias em prosa e verso narradas por diferentes personagens de um mesmo grupo de peregrinos. Outra inspiração foi The Dawn-Breakers, livro que reconta as origens da fé Baha’i, cujo sétimo capítulo contém uma breve passagem na qual um alforje é roubado de Báb, fundador do babismo e um dos últimos profetas, segundo a religião Bahá’i.A obra de Nakhjavani é um respiro de lucidez que enfrenta corajosamente a teocracia de seu país e os nacionalismos que surgem, gradual e lamentavelmente, em diversos cantos do planeta. Iraniana, imigrante e cidadã do mundo, Bahiyyih Nakhjavani entende o quão problemática pode ser a criação de fronteiras na sociedade contemporânea e globalizada. |
NATALIA BORGES POLESSO nasceu em Bento Gonçalves, em 1981. É pesquisadora, escritora e tradutora. Publicou Recortes para álbum de fotografia sem gente (2013), Coração à corda (2015), Amora (2015), vencedor do Prêmio Jabuti, Pé atrás (2018) e Controle (2019). Em 2017, a autora foi selecionada para a lista Bogotá39. Atualmente, é pesquisadora do Programa Nacional Pós-Doutorado, na Universidade de Caxias do Sul. Natalia tem seu trabalho traduzido para diversos países. |
ISBN | 9788583181330 |
Autores | Nakhjavani, Bahiyyih (Autor) ; Polesso, Natalia Borges (Tradutor) |
Editora | Dublinense |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2019 |
Páginas | 304 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 14,00 |
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