LOUCOS SÃO OS OUTROS.
Em O Alienista conhecemos Simão Bacamarte, um médico formado na Europa que retorna à sua cidade natal para abrir um hospício e estudar a natureza da loucura. Ele começa a internar pessoas que ele considera insanas, incluindo alguns indivíduos que são apenas excêntricos ou diferentes do padrão social estabelecido.
Conforme o tempo passa, o número de internos aumenta e o próprio Bacamarte começa a apresentar sinais de desequilíbrio mental. Ele começa a questionar se ele mesmo pode ser considerado são.
Obra satírica que aborda temas como a natureza da loucura, a autoridade médica e a questão da normalidade social, O Alienista é uma paródia ao cientificismo da época e uma crítica à noção de que a normalidade é um conceito absoluto e imutável.
PREFÁCIO ESCRITO POR Roberto Gomes, escritor e professor de Filosofia da Universidade Federal do Paraná. Este texto se origina de uma palestra proferida no dia 27 de abril de 1983, durante o Ciclo de Palestras Loucura e Verdade, organizado pela Clínica Quarta Vila, em Curitiba, Paraná. Para evitar repetições, as citações são acompanhadas pelo número depágina desta edição de "O Alienista". |
Joaquim Maria Machado de Assis foi tipógrafo, jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e dramaturgo, sendo o maior escritor brasileiro e um dos grandes da literatura brasileira e universal. Nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839, e faleceu na mesma cidade, em 29 de setembro de 1908. Nascido no Morro do Livramento, filho do pintor de paredes e dourador negro Francisco José de Assis e da costureira portuguesa Maria Leopoldina da Câmara Machado, viveu uma infância humilde, sofrendo a perda da mãe aos 10 anos de idade. Em 1855, Paula Brito dá a Machado de Assis um emprego como aprendiz de tipógrafo em sua oficina e acaba por apresentar a ele o meio intelectual da época. Como nos lembra Luiz Ruffato em seu prefácio à esta antologia, desde então Machado manterá, até a morte, frequente colaboração em jornais e revistas, publicando poemas, crônicas, contos, peças de teatro, ensaios e romances em folhetim. Dedica-se também à carreira burocrática, de 1867 até dois meses antes de sua morte, quando ainda dava expediente no Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas como diretor-geral de Contabilidade, atuando ainda, em paralelo, como jornalista. De sua vastíssima obra, destacam-se quatro romances fundamentais (“Memórias póstumas de Brás Cubas”, “Quincas Borba”, “Dom Casmurro” e “Esaú e Jacó”); dois ensaios basilares (“O ideal do crítico” e “Instinto de nacionalidade”); quatro poemas dignos de figurar em qualquer antologia do gênero (“Círculo vicioso”, “Uma criatura”, “Soneto de Natal” e “A Carolina”); e pelo menos duas dúzias de obras-primas da narrativa curta. Tinha 19 anos quando publicou seu primeiro texto de prosa ficcional, “Três tesouros perdidos”, e o último, “O escrivão Coimbra”, um ano e oito meses antes de morrer. |
ISBN | 9786556406398 |
Autores | Assis, Machado De (Autor) ; Gomes, Roberto (Prefácio) |
Editora | Nova Fronteira |
Coleção/Serie | Clássico Para Todos |
Idioma | Português |
Grade curricular | Ensino Médio |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2023 |
Páginas | 96 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 18,00 X 12,50 |
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