O Menino Que Vendia Palavras..-

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O protagonista deste livro é um menino que tem muito orgulho de seu pai, um homem culto, inteligente e que conhece as palavras como ninguém. Se os amigos do menino querem saber o significado de alguma palavra, é ao pai dele que sempre recorrem. Quer saber o que é epitélio? Alforje? Lunático? Ele sempre tem uma resposta. A curiosidade dos amigos é tão grande que o menino logo percebe: e se começasse a negociar o significado das palavras? Gorgolão? Vale uma fotografia de um navio de guerra. Enfado? Um sorvete de picolé, trazido pelo dono da sorveteria. Pantomima? Um chiclete. E assim começa seu "negocinho" no bairro, escondido do pai, é claro. O menino, sempre com um humor leve e envolvente, descobre como é importante conhecer as palavras, pois assim ele vai saber conversar, orientar as pessoas, explicar suas idéias e sentimentos, desempenhar melhor suas tarefas, progredir na vida, entender todas as histórias que lê e até mesmo convencer uma menina a namorá-lo! E, assim, vai aprendendo essas e outras lições valiosas e percebendo com seu pai o quanto a leitura é necessária, pois quanto mais palavras você conhece e usa, mais fácil e interessante fica a sua vida. Para escrever esta história, o jornalista Ignácio de Loyola Brandão inspirou-se em sua própria infância, na cidade de Araraquara, interior de São Paulo, nos anos 40. Seu pai, assim como o pai do personagem do livro, era um apaixonado pelas palavras que conseguiu formar uma biblioteca com mais de 500 volumes. Segundo Ignácio conta, foi o pai quem o incentivou a ler desde que foi alfabetizado. E revela outra verdade: sim, ele chegou a trocar com seus colegas de classe palavras por bolinhas de gude e figurinhas.
Sobre o autor(a)

Brandão, Ignácio De Loyola

Ignácio de Loyola Lopes Brandão (Araraquara, São Paulo, 1936). Filho de Antônio Maria Brandão, funcionário da estrada de ferro de Araraquara, e de Maria do Rosário Lopes Brandão, conclui os estudos primário e ginasial em sua cidade natal. Adolescente cinéfilo, escreve críticas de cinema para jornais locais e funda o Clube de Cinema de Araraquara. À semelhança de outros colegas de geração, como o encenador e dramaturgo José Celso Martinez Corrêa (1937), muda-se para São Paulo em 1957, contratado como repórter do jornal Última Hora. Mais tarde, viaja para Roma, Itália, disposto a tornar-se roteirista dos estúdios da Cinecittá. Durante a estadia, trabalha como colaborador do Última Hora e da TV Excelsior. Na década de 1960, Loyola publica seu primeiro livro de contos, Depois do Sol (1965), e lança seu primeiro romance, Bebel que a Cidade Comeu (1968), adaptado para o cinema pelo diretor Maurice Capovilla (1936). Ambas as obras documentam personagens e cenários da cidade de São Paulo. Ainda no ano de 1968, recebe o Prêmio Especial do 1º Concurso Nacional de Contos do Paraná, por Pega ele, Silêncio, uma coletânea de contos. Nesse período, trabalha para as revistas Realidade, Setenta e Planeta. Consagra-se, em meados da década de 1970, como uma das principais vozes da geração literária que estreia ou amadurece depois do golpe militar de 1964, representante de um conjunto de novos autores que, apesar da repressão política, renova a literatura brasileira. Nessa época, a busca por soluções estéticas inovadoras acompanha um percurso cultural que se manifesta em diferentes áreas artísticas desde o final da década de 1960 – é o caso, por exemplo, do tropicalismo na música popular, ou do chamado “cinema marginal”, na cinematografia. Esse período é marcado pela “legitimação da pluralidade” – para usar a expressão do crítico literário Antonio Candido (1918-2017) –, pluralidade que se traduz na diferença dos projetos literários e na forma híbrida que muitas narrativas da época assumem.
Entre os recursos que diluem a fronteira dos gêneros literários e traduzem a agitação experimental daqueles anos estão autobiografias romanceadas, romances-reportagem, contos que não se distinguem de poemas ou crônicas, uso de fotomontagens e grafismos dentro dos textos, poemas visuais e estilhaços de história. Escritores como Renato Tapajós (1943), Roberto Drummond (1933-2002), Rubem Fonseca (1925) e Loyola debruçam-se sobre a experiência repressiva da ditadura; eles criam obras pautadas pela agressividade de forma e conteúdo, retratando os novos tempos de violência, censura, êxodo rural, marginalidade econômica e social – o Brasil do chamado “milagre econômico”. A obra de Ignácio de Loyola Brandão cumpre um papel fundamental na literatura brasileira ao colocá-la no rumo de novas possibilidades expressivas. Os temas trabalhados em seus contos e romances (perda da identidade, incomunicabilidade, desumanização do homem, dissociação entre homem e natureza etc.) e os recursos utilizados para dar forma a esse universo (a fragmentação, a descontinuidade narrativa e o uso da paródia) apontam para o que a história das artes e da literatura define como o “pós-modernismo”.
ISBN 9788574067414
Autores Brandão, Ignácio De Loyola (Autor) ; Newlands, Mariana (Ilustrador)
Editora Companhia Das Letrinhas
Idioma Português
Grade curricular Ensino Fundamental I
Faixa etária Infantil (06-10) à Adolescentes (11-14)
Edição 1
Ano de edição 2016
Páginas 64
Acabamento Brochura
Dimensões 20,50 X 20,50

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