Escritor, jornalista, editor e cineasta, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, Fernando Sabino é uma das mais expressivas personalidades das letras brasileiras da segunda metade do século XX. Sua obra literária caracteriza-se pela capacidade de revelar, com fino senso de humor e ironia, o lado pitoresco e poético de fatos cotidianos. Filho do representante comercial Domingos Sabino e de Odete Tavares Sabino, o escritor teve seus livros traduzidos para diversos idiomas e foi agraciado com prêmios como o Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras (1999), e o Jabuti (1980), com O grande mentecapto. Com passagens pelos Estados Unidos e pela Europa, foi, além de adido cultural da embaixada do Brasil em Londres, colaborador dos principais jornais do Brasil. Sua obra é composta por mais de 40 livros. Morreu no Rio de Janeiro, no dia em que completaria 81 anos de idade. |
Paulo Mendes Campos (1922-1991), nascido em Belo Horizonte, mudou-se para o Rio de Janeiro aos 23 anos. Tornou-se cronista em periódicos renomados, como Correio da Manhã, Jornal do Brasil e Diário Carioca, e em revistas, como Manchete. Poeta e tradutor, suas crônicas são dotadas de um lirismo ímpar, além de se ocuparem, em grande medida, da vida carioca, reverenciando nomes como os de Lamartine Babo e Mané Garrincha, ambos retomados nesta antologia. |
Rubem Braga nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo, em 1913. Ainda estudante, aventurou-se no jornalismo escrevendo uma crônica por dia no Diário da Tarde. Como repórter, trabalhou para os Diários Associados na cobertura da Revolução Constitucionalista de 1932. Mesmo depois de formado em Direito, seguiu produzindo crônicas, desta vez para O Jornal.Mudou-se para o Recife e passou a escrever para o Diário de Pernambuco. Fundou, no Rio de Janeiro, o jornal Folha do Povo, tomando partido na Aliança Nacional Libertadora (ANL). Em 1936, lançou o seu primeiro livro de crônicas, O Conde e o Passarinho. Em 1938, fundou, junto com Samuel Wainer e Azevedo Amaral, a revista Diretrizes. Foi correspondente do Diário Carioca na Europa durante a Segunda Guerra Mundial, tendo tomado parte na campanha da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália, em 1945. No período de 1961 a 1963, foi embaixador do Brasil no Marrocos.Considerado um dos maiores cronistas brasileiros, Rubem Braga publicou diversos livros, entre eles Crônicas do Espírito Santo e Coisas Simples do Cotidiano.Braga adorava a vida ao ar livre. Morava em um apartamento de cobertura, em Ipanema, onde mantinha um jardim completo com pitangueiras, passarinhos e tanques de peixes. |
Graduado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1983), mestre em Literatura Espanhola e Hispano-America (1992) e doutor em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (2004). Desde 1990, trabalha como professor de Literatura Brasileira na Universidade São Paulo. Tem atuado como poeta, crítico e editor com ênfase em publicações relacionadas a poesia modernista (Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Murilo Mendes, Raul Bopp e João Cabral de Melo Neto), crônica e memorialismo (Machado de Assis, Lima Barreto, Rubem Braga, Iberê Camargo e Cícero Dias), prosa e poesia contemporâneas (Dalton Trevisan, Chico Buarque de Holanda, Francisco Alvim, Cacaso, Orides Fontela). |
VINICIUS DE MORAES nasceu em 1913, no Rio de Janeiro. Cursou a Faculdade de Direito da rua do Catete e a Universidade de Oxford, onde estudou língua e literatura inglesas. Em 1941 entrou para o Itamaraty, assumindo em 1946 seu primeiro posto diplomático, de vice-cônsul em Los Angeles. Poeta, cronista e dramaturgo, em 1953 conheceu Antônio Carlos Jobim e iniciou um apaixonado envolvimento com a música brasileira, tornando-se um de seus maiores letristas. A lista de seus parceiros musicais é vasta, incluindo, além de Tom Jobim, Baden Powell, Chico Buarque, Carlos Lyra, Edu Lobo e Toquinho, entre outros. Morreu em 1980. |
José Carlos Oliveria (1934-1986), capixaba de Vitória, atuou no Jornal do Brasil durante 23 anos. Legou-nos um conjunto de crônicas bastante expressivo, crítico e irônico, ainda pouco conhecido pelas novas gerações. Nas palavras do cronista, um autorretrato: “Sou Carlinhos Oliveira, o bem-amado, o mulherengo, o espirituoso, o imprevisível. Evtuchenko do Terceiro Mundo. Cronista das adolescentes febris de Ipanema, companheiro de viagem dos capitães da indústria, confidente de agiotas, cujas amantes se vestem em Paris e não perdem a temporada teatral de Nova Iorque. […] Carlinhos Oliveira, ninguém discute, é o derradeiro clochard;3com seu aspecto mendigo ele circula num musical colorido de Hollywood. Resta saber se o fim será feliz”. |
SÉRGIO PORTO nasceu no Rio de Janeiro em 1923 e morreu na mesma cidade em 1968. Foi cronista, radialista, compositor, homem de teatro e TV. Conhecido nacionalmente por meio do pseudônimo STANISLAW PONTE PRETA, publicou, além de Febeapá, coletâneas de crônicas, textos sobre futebol, entre outros. Dele, a Companhia das Letras publicou O homem ao lado (2014), Febeapá (2015), a coletânea Éramos mais felizes aos domingos (2015) e As cariocas (2020). |
ISBN | 9788551306383 |
Autores | Braga, Rubem (Autor) ; De Moraes, Vinicius (Autor) ; Sabino, Fernando (Autor) ; Campos, Paulo Mendes (Autor) ; Ponte Preta, Stanislaw (Autor) ; Oliveria, José Carlos (Autor) ; Massi, Augusto (Compilador) |
Editora | Autêntica |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2021 |
Páginas | 352 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 23,00 X 16,00 |
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