Frantz Fanon nasceu em Fort-de-France, capital da então colônia francesa Martinica, em 1925. Em 1941, teve aulas no Lycée Schœlcher com o poeta e crítico da colonização europeia Aimé Césaire. Em 1944, deixou a colônia para lutar na Segunda Guerra Mundial ao lado das Forças Francesas Livres. Após a guerra, em 1946, mudou-se para Paris, onde fez cursos de biologia, física e química. Entre 1949 e 1951, estudou psiquiatria no hospital Le Vinatier, em Bron, e ingressou em medicina na Universidade de Lyon. Em 1951, estagiou no hospital Saint-Ylie, em Dole. Em 1952, participou do programa de residência em psiquiatria do Hospital de Saint-Alban sob a supervisão de François Tosquelles. Em 1953, aceitou uma oferta para coordenar o maior hospital psiquiátrico da Argélia, o Blida-Joinville, em Argel. Em 1954, com o começo da Revolução Argelina por independência da França, Fanon passou a tratar de combatentes de ambos os lados do conflito. Em 1956, demitiu-se do hospital e expôs na “Carta ao Ministro Residente” sua ruptura com a política colonial francesa. No ano seguinte foi expulso da Argélia e se mudou para a Tunísia. Passou a trabalhar como psiquiatra no Hospital de La Manouba e, posteriormente, no Hospital Geral Charles-Nicolle. No mesmo ano, juntou-se à luta por independência da Frente de Libertação Nacional (FLN). Prestou serviço médico aos revolucionários, treinou equipes médicas, palestrou e escreveu a respeito da revolução – inclusive para a revista Les Temps Modernes, editada por Jean-Paul Sartre. Em 1959, representou a fln no Segundo Congresso de Escritores e Artistas Negros em Roma, incentivando o que chamou de “literatura de combate”. No mesmo ano, sofreu uma tentativa de assassinato por parte da Le Main Rouge, organização terrorista do serviço secreto francês que atuava na Argélia. Em 1960 foi diagnosticado com leucemia. No ano seguinte, escreveu Os condenados da terra em seis semanas e viajou a Bethesda, nos Estados Unidos, para se tratar do câncer no Instituto Nacional de Saúde, mas faleceu dois meses depois. A pedido da fln, foi enterrado na Argélia, que conquistou sua independência em 1962. |
Grada Kilomba é uma artista interdisciplinar, escritora e teórica, com raízes em Angola e São Tomé e Príncipe, nascida em Lisboa, onde estudou psicologia e psicanálise. Na esteira de Frantz Fanon e bell hooks, a autora reflete sobre memória, raça, gênero, pós-colonialismo, e a sua obra estende-se a performance, encenação, instalação e vídeo. Kilomba cria intencionalmente um espaço híbrido entre as linguagens acadêmica e artística, dando voz, corpo e imagem aos seus próprios textos. Os seus trabalhos foram apresentados na 32a Bienal de São Paulo, na 10a Bienal de Berlim, na Documenta 14, na Fundação Calouste Gulbenkian e na Pinacoteca de São Paulo, entre outros espaços. Vive em Berlim, onde se doutorou em Filosofia na Freie Universität e foi professora no Departamento de Gênero da Humboldt Universität. |
Graduado em Ciências Sociais pelo Centro Universitário Santo André (2005); Mestre em Ciências da Saúde/ Epidemiologia pela Faculdade de Medicina do ABC (2010) e Doutor em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSCAR (2015) em Pós-Doutorando em Psicologia Clínica no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP (2020...). Foi Consultor do Fundo das Nações Unidas para Populações ? UNFPA (2010; 2017/18); formador da Secretaria de Educação do Município de São Paulo; Professor de história da África no curso de História da Faculdade São Bernardo (2010-2014); Visiting Scholar PDSE junto ao Department of Philosophy (University of Connecticut, UConn, 2014-2015) e recebeu, em 2016, a Menção Honrosa do Prêmio Capes de Tese na área de Sociologia, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior ? CAPES. Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista; coordenador pedagógico do Instituto Amma Psique e Negritude; pesquisador associado no projeto Temático FAPESP # 2017_25950-2 ?Vulnerabilidades de jovens às IST/HIV e à violência entre parceiros: avaliação de intervenções psicossociais baseadas nos direitos humanos", pesquisador do Laboratório Psicanálise, Sociedade e Política (USP) e membro do comitê editorial da Coleção Palavras Negras da Editora perspectiva. Tem experiência com ensino, pesquisa e extensão nos temas Educação das Relações Étnico-Raciais, Pensamento Negro, Saúde da População Negra e Psicologia e Relações Raciais. |
ISBN | 9786586497205 |
Autores | Fanon, Frantz (Autor) ; Kilomba, Grada (Autor) ; Faustino (Nkosi) (Autor) |
Editora | Ubu Editora |
Idioma | Português |
Edição | 1 |
Ano de edição | 2020 |
Páginas | 320 |
Acabamento | Brochura |
Dimensões | 21,00 X 14,00 |
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