Descubra um retrato inédito da história estadunidense contemporânea pelo diário de viagem de Joan Didion, uma das vozes mais importantes do novo jornalismo. “Uma das ensaístas mais reverenciadas da literatura contemporânea revive seus registros brutais de uma viagem de carro nos anos 1970 pelo Sudoeste americano… Suas observações aguçadas da cultura e da história do país parecem particularmente ressonantes nos dias atuais.” – Harper’s Bazaar Joan Didion sempre manteve cadernos com diálogos, entrevistas, rascunhos de ensaios e cópias de artigos. Em Sul e Oeste, ela compartilha dois trechos estendidos de anotações escritas na década de 1970; lidos juntos, eles formam uma visão penetrante da paisagem política e cultural estadunisense. “Notas sobre o Sul” traça uma viagem que ela e seu marido, John Gregory Dunne, fizeram por Louisiana, Mississippi e Alabama. Com observações perspicazes sobre as pequenas cidades pelas quais passaram, entrevistas com figuras locais e sua preocupação com raça, classe e herança descrevem um Sul praticamente inalterado até hoje. Já em “Notas da Califórnia”, ela escreve sobre o Ocidente e sua própria educação em Sacramento. Aqui, não vemos apenas a ironia e a imaginação de Didion em jogo, mas também um vislumbre esclarecedor de sua criação e privilégios, de sua mente e do processo de escrita que a tornou uma das jornalistas mais proeminentes de seu tempo. Com prefácios de Nathaniel Rich e Noemi Jaffe para a edição brasileira, Sul e Oeste é um retrato fiel dos Estados Unidos da década de 1970, e mais uma das obras-primas de uma das maiores vozes do jornalismo estadunidense. Joan Didion (1934-2021) nasceu em Sacramento, na Califórnia. Foi uma criança tímida e passou a adolescência lendo Ernest Hemingway para aprender a composição das frases. Estudou Inglês em Berkeley e ganhou um concurso de ensaios patrocinado pela revista Vogue, onde trabalhou por mais de uma década. É autora de onze obras de não ficção, entre elas, O ano do pensamento mágico, vencedora do National Book Award em 2005, O álbum branco e Noites azuis. Didion é considerada uma das precursoras do Novo Jornalismo e recebeu, em 2013, a National Medal of Arts and Humanities do ex-presidente Barack Obama.
Sobre os autores(as)
Didion, Joan
Joan Didion nasceu na Califórnia em 1934. Ícone do jornalismo literário, é autora de vários livros. Rastejando até Belém (1968) foi sua primeira e festejada coletânea de ensaios. |
Vargas, Marina
Min Jin Lee é autora best-seller de Free Food for Millionaires e recebeu a bolsa de ficção da New York Foundation for the Arts, o Prêmio Peden de melhor conto e o Narrative Prize for New and Emerging Writer. Escreveu para as publicações The New York Times, Condé Nast Traveler, London Times, Vogue, Wall Street Journal e Food & Wine, entre outros. Pachinko teve os direitos de adaptação para série de TV comprados pela Apple e foi eleito um dos 10 Livros do Ano de 2017 pela Time e pelo The New York Times e finalista do National Book Award. Para outras informações, acesse MinJinLee.com. |